quinta-feira, dezembro 31, 2009

Feliz Olhar Novo

O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história. O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.






Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?



Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?





Quero viver bem. 2007 foi um ano cheio.



Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.



Normal! Às vezes se espera demais das pessoas.



Normal! Grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor machucou.



Normal! 2008 não vai ser diferente.





Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí?



Fazer o quê?



Acabar com seu dia?



Com seu bom humor?



Com sua esperança?



O que eu desejo para todos nós é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!





Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado.



Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...



Entender o amigo que não merece nossa melhor parte.



Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos.



Ou mude de classe, transforme-o em colega.



Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.





O nosso desejo não se realizou?



Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.



Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano.



Não adianta lutar contra isso.





Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.

quarta-feira, dezembro 30, 2009

Onde está a sua estrela

A sensação é sempre a mesma. O ano passou tão rápido. Parece que o tempo anda cada vez mais acelerado. O tempo que sonhamos para nossas realizações futuras parece estar longe e lento. Enquanto isso o tempo vivido parece tão pequeno diante das marcas que ficaram na nossa alma e que estão estampadas em nosso rosto.




Fim de ano.



Natal.



Ano Novo.



Tempo de Reflexão.



Ao menos agora podemos refletir inevitavelmente sobre ele, o tempo. Mais alguns dias e o calendário vai mudar, marcando uma nova volta dada em torno do sol. Viajamos pelo cosmos todos os dias, e muitas vezes mais do que os pés presos ao chão, nosso olhar também não se aventurou na investigação da paisagem celeste. O trajeto se repete a bilhões de anos num universo em constante mudança que nos trouxe e nos levará para algum outro lugar. A trajetória da terra, nave mãe, e dos outros astros continua a mesma. Ainda assim temos o mínimo de conhecimento para entender com clareza para onde estamos indo e por quê.



No entanto, somos portadores de um significado que transcende a ordem cósmica que se sustenta no caos de mais de 100 bilhões de galáxias. Como pontos infinitamente diminutos diante do gigantismo dos corpos celestes, adquirimos grandeza a partir do significado que podemos dar a nossa existência. Por uma força estranha que não sabemos explicar direito, somos parte de tudo que está no ar. Nos sustentamos de maneira mágica.



Se não entendemos quase nada o que nos faz acreditar e continuar? O que faz você acordar do sono para o sonho? Onde está sua razão de viver e buscar respostas?



Cada um pode achar a sua estrela guia no lugar onde está. Olhando para o infinito azul do céu ou do mar, na corrente elétrica que conecta cada olhar, e principalmente, nas profundezas de seu ser, há uma sua estrela a te guiar. Ela pode ter o nome que você quiser dar, Jesus, Buda, Alá.



Esse é o momento de trazer para a superfície da sua mente a memória divina que faz tudo ser presente. Que faz de uma vida inteira, simplesmente um instante onde se realiza a vida de todas as formas, sem conflitos. Em verdadeira plenitude e paz...



Este é o momento de entender que há um propósito maior, e que cada um de nós faz parte dessa grandeza. Assim podemos deixar de ser o fragmento de matéria biológica para ser parte da energia que harmoniza tudo. Da célula mais primitiva e necessária à força que sustenta o sistema solar.



Diante dessa perspectiva, que você encontre o melhor significado para suas derrotas e vitórias, tristezas e alegrias, seu sofrimento e sua felicidade. E inclua na existência o propósito que integrará você a freqüência do bem maior: a magia de viver e ser parte de tudo.





Um 2010 pleno!

segunda-feira, dezembro 28, 2009

Isso vai passar

A tradição ‘sufi’ conta a história de um rei que vivia cercado de sábios. Certa manhã, enquanto conversavam, o rei mostrava-se mais calado que de costume.




“O que passa com Vossa Majestade?”, perguntou um dos sábios.



“Estou confuso”, respondeu o rei. “Às vezes, me deixo dominar pela tristeza, sinto-me impotente diante de minhas tarefas. Outras vezes, fico embriagado com o poder que tenho. Gostaria de um talismã que me ajudasse a estar em paz comigo”.



Os sábios – surpresos por tal pedido – ficaram longos meses confabulando. No final, foram até o rei com um presente.



“Gravamos palavras mágicas no talismã. Leia-as em voz alta, sempre que estiver muito confiante, ou triste demais”, disseram.



O rei olhou o objeto que havia pedido. Era um simples anel de ouro e prata, mas com uma inscrição: “Isso vai passar”.

domingo, dezembro 27, 2009

O peso da pluma

Às vezes nos irritamos com reações exageradas de nosso próximo. Fazemos um pequeno comentário, uma brincadeira – e eis que a pessoa chora, ou torna-se agressiva demais conosco.




Uma lenda do deserto conta a história de um homem que ia mudar-se de Oásis, e começou a carregar seu camelo. Colocou os tapetes, os utensílios de cozinha, os baús de roupas – e o camelo aguentava tudo.



Quando ia saindo lembrou-se de uma linda pena azul que seu pai lhe tinha presenteado. Resolveu pegá-la, e a colocou em cima do camelo. Neste momento, o animal arriou com o peso, e morreu.



“Meu camelo não aguentou o peso de uma pena”, deve ter pensado o homem.



Às vezes julgamos da mesma maneira o nosso próximo – sem entender que nossa brincadeira pode ter sido a gota que transbordou a taça do sofrimento.

sábado, dezembro 26, 2009

Quem ainda deseja esta nota?

Cassan Said Amer conta a história de um palestrante que começou um seminário segurando uma nota de 20 dólares e perguntando:




- Quem deseja essa nota de 20 dólares?



Várias mãos se levantaram, mas o palestrante pediu:



- Antes de entregá-la, preciso fazer algo.



Amassou-a com toda fúria, e insistiu:



- Quem ainda quer esta nota?



As mãos continuaram levantadas.



- E se eu fizer isso?



Atirou-a contra a parede, deixou-a cair no chão, ofendeu-a, pisoteou-a e mais uma vez mostrou a nota – agora imunda e amassada. Repetiu a pergunta, e as mãos continuaram levantadas.



- Vocês não podem jamais esquecer esta cena – comentou o palestrante.



– Não importa o que eu faça com este dinheiro, ele continua sendo uma nota de 20 dólares. Muitas vezes em nossas vidas somos amassados, pisados, maltratados, ofendidos; entretanto, apesar disso, ainda valemos a mesma coisa.

sexta-feira, dezembro 25, 2009

Nasrudin e o ovo

Certa manhã, Nasrudin – o grande místico sufi que sempre fingia ser louco – colocou um ovo embrulhado em um lenço, foi para o meio da praça de sua cidade, e chamou aqueles que estavam ali.




- Hoje teremos um importante concurso! – disse – Quem descobrir o que está embrulhado neste lenço, eu dou de presente o ovo que está dentro!

As pessoas se olharam, intrigadas, e responderam:



- Como podemos saber? Ninguém aqui é capaz de fazer adivinhações!



Nasrudin insistiu:



- O que está neste lenço tem um centro que é amarelo como uma gema, cercado de um líquido da cor da clara, que por sua vez está contido dentro de uma casca que quebra facilmente. É um símbolo de fertilidade, e nos lembra os pássaros que voam para seus ninhos. Então, quem pode me dizer o que está escondido?



Todos os habitantes pensavam que Nasrudin tinha em suas mãos um ovo, mas a resposta era tão óbvia, que ninguém resolveu passar vergonha diante dos outros. E se não fosse um ovo, mas algo muito importante, produto da fértil imaginação mística dos sufis? Um centro amarelo podia significar algo do sol, o líquido ao redor talvez fosse um preparado alquímico.



Não, aquele louco estava querendo fazer alguém de ridículo.



Nasrudin perguntou mais duas vezes, e ninguém se arriscou a dizer algo impróprio. Então ele abriu o lenço e mostrou a todos o ovo.



- Todos vocês sabiam a resposta – afirmou. – E ninguém ousou traduzí-la em palavras.



“É assim a vida daqueles que não tem coragem de arriscar: as soluções nos são dadas generosamente por Deus, mas estas pessoas sempre procuram explicações mais complicadas, e terminam não fazendo nada”.

domingo, dezembro 20, 2009

A tradição judaica conta a história de um pastor que sempre dizia ao Senhor: “ Mestre do Universo, se tiveres um rebanho, eu o guardarei de graça, pois Te amo”.




Certo dia, um sábio ouviu a estranha prece. Preocupado com uma ofensa a Deus, ensinou ao pastor as rezas que conhecia.



Mas, assim que se separaram, o pastor esqueceu as orações; entretanto, com medo de ofender a Deus pedindo para guardar rebanhos, resolveu abandonar por completo qualquer conversa com Ele.



Naquela mesma noite o sábio teve um sonho: “Quem guardará os rebanhos do Senhor?”, dizia um anjo. “O pastor rezava com seu coração, e você ensinou-o a rezar com a boca”.



No dia seguinte, o sábio voltou ao campo, pediu perdão ao pastor, e incluiu a Prece do Rebanho em seu livro de salmos.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Ensinando o cavalo a voar

Um velho rei da Índia condenou um homem à forca.




Assim que terminou o julgamento, o condenado pediu:



“Vossa Majestade é um homem sábio, e curioso com tudo que os seus súditos conseguem fazer. Respeita os gurus, os sábios, os encantadores de serpentes, os faquires. Pois bem: quando eu era criança, meu avô me transmitiu a técnica de fazer um cavalo branco voar. Não existe mais ninguém neste reino que saiba isto, de modo que minha vida deve ser poupada”.



O rei imediatamente mandou trazer um cavalo branco.



“Preciso ficar dois anos com este animal”, disse o condenado.



“Você terá mais dois anos”, respondeu o rei, a esta altura meio desconfiado.



“Mas se este cavalo não aprender a voar, será enforcado”.



O homem saiu dali com o cavalo, feliz da vida. Ao chegar em casa, encontrou toda a sua família em prantos.



“Você está louco?”, gritavam todos. “Desde quando alguém desta casa sabe como fazer um cavalo voar?”



“Não se preocupem, porque a preocupação nunca ajudou ninguém a resolver seus problemas”, respondeu ele. “E eu não tenho nada a perder, será que vocês não entendem? Primeiro, nunca alguém tentou ensinar um cavalo a voar, e pode ser que ele aprenda. Segundo, o rei está muito velho, e pode morrer neste dois anos. Terceiro, o animal também pode morrer, e eu conseguirei mais dois anos para treinar um novo cavalo. Isso sem contar a possibilidade de revoluções, golpes de estado, anistias gerais. Finalmente, se tudo continuar como está, eu ganhei dois anos de vida, onde posso fazer tudo o que tenho vontade: vocês acham pouco?”

quarta-feira, dezembro 16, 2009

O Melro toma decisão

Um velho melro encontrou um miolo de pão e saiu voando com ele. Ao ver isso, os pássaros mais jovens correram para atacá-lo.




Diante do combate iminente, o melro largou o miolo de pão na boca de uma serpente, pensando consigo mesmo:



“Quando se está velho, a gente vê a vida de outra maneira: perdi meu alimento, é verdade, mas posso encontrar outro miolo de pão amanhã”.



“Entretanto, se insistisse em carregá-lo comigo, eu iria deflagrar uma guerra no céu; o vencedor passaria a ser invejado, os outros se armariam para combatê-lo, o ódio encheria o coração dos pássaros, e tal situação podia durar por muito tempo”.



“A sabedoria da velhice é essa: saber trocar as vitórias imediatas pelas conquistas duradouras”.

terça-feira, dezembro 15, 2009

O momento da aurora

Um rabino reuniu seus alunos e perguntou:




- Como é que sabemos o exato momento em que a noite acaba e o dia começa?



- Quando, a distância, somos capazes de distinguir uma ovelha de um cachorro – disse um menino.



O rabino não ficou contente com a resposta.



- Na verdade – disse outro aluno – sabemos que já é dia quando podemos distinguir, à distância, uma oliveira de uma figueira.



- Não é uma boa definição.



- Qual a resposta, então? – perguntaram os garotos.



E o rabino disse:



- Quando um estrangeiro se aproxima, e nós o confundimos com o nosso irmão, este é o momento em que a noite acabou e o dia começa.

domingo, dezembro 13, 2009

Caçando duas raposas.

Caçando duas raposas

O estudante de artes marciais aproximou-se do professor.
“Gostaria muito de ser um grande lutador de aikido”, disse. “Mas penso que devia também me dedicar ao judô, de modo a conhecer muitos estilos de luta; só assim poderei ser o melhor de todos”.
“Se um homem vai para o campo e começa a correr atrás de duas raposas ao mesmo tempo, vai chegar um momento em que cada uma correrá para um lado, e ele ficará indeciso sobre qual deve continuar perseguindo. Enquanto decide, ambas já estarão longe, e ele terá perdido seu tempo e sua energia”.
“Quem deseja ser um mestre, tem que escolher apenas uma coisa para aperfeiçoar-se. O resto é filosofia barata”.

sábado, dezembro 12, 2009

O matador de dragões

Zhuangzi, um célebre autor chinês, conta a história de Zhu Pingman, que foi procurar um mestre para aprender a melhor maneira de matar dragões.
O mestre treinou Pingman por dez anos seguidos, até que este conseguiu desenvolver - à perfeição - a técnica mais sofisticada de matar dragões.
A partir daí, Pingman passou o resto da vida procurando dragões, a fim de que pudesse mostrar a todos sua habilidade.
Para sua decepção, nunca encontrou nenhum.
O autor da história comenta: “todos nós nos preparamos para matar dragões, e terminamos sendo devorados pelas formigas dos detalhes, as quais nunca prestamos atenção”.

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Minha História.

Em 1970, no auge da ditadura nasce Aguinaldo Ferreira, na pequena cidade de Barretos no interior de São Paulo, filho de mãe Pernambucana e pai Mineiro, ainda pequeno foi morar em São Paulo, a pouca idade e a vontade de trabalhar fizeram arrumar um trabalho de "passeador de cachorro", era como gostava que fosse chamado o trabalho diario que arranjou depois de insistir muito com o dono da "venda"(pequena loja de conveniencia na época), por um emprego. O dono da venda se desfez depois de um tempo dos cães, então o pequeno foi trabalhar como gandula em uma academia de tenis que acabara de abrir no bairro, depois trabalhou numa loja de componentes eletronicos e bancario onde sua observação ao movimento sindical comecou a faze-lo entender a força que as pessoas tem quando se juntam, passou a ser militante do sindicato, porém só das causas que achava justa, também não concordou com algumas coisas do sindicato. A partir dai passou a se interessar por politica por perceber que através dela é possivel se mobilizar para mudar as injustiças sociais. Passou a fazer boca de urna voluntariamente para a candidatura que acreditava e acompanhar a postura e posições desses candidatos quando eleito. Filiou-se ao PCB e militou pelo partido ate´que seus principais membros passaram para o PPS partido este que não representava mais suas idéias.Através do teatro onde se profissionalizou, teve mais contato com o movimento cultural.Como funcionário de uma empresa de Tecnologia passou a fazer palestras pelo Brasil todo onde cada vez mais entendeu a necessidade de participar da politica pois conheceu todas as capitais do pais e muito dos seus interiores conseguindo assim ter uma visão bem ampla dos problemas sociais do pais, observando o quanto pode ser rica a troca de informações entre os estados considerando suas peculiariedades. Aos trinta e nove anos filiou-se ao PSB, passando a ser presidente da comissão zonal.Através do teatro participou de palestras e passeatas em prol da cultura.Estudando a população carcerária e o seu crescimento, o destrato com os familiares dos mesmos, a violencia que isso gera a preocupação com o futuro de seus filhos e de todas as crianças que não tem culpa nem consciencia do que esta acontecendo, resolveu criar uma campanha "preso tem que trabalhar" o que motivou a filiar-se a um partido e concorrer a eleição para Deputado por entender ser esse o melhor caminho para poder criar uma mobilização nacional.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Para o sonho acontecer

O que o gênio da lâmpada e a fada madrinha têm em comum? Eles realizam sonhos. Chegam à vida da personagem quando ela está aprisionada em problemas sem saber como alcançar seus objetivos, e, num estalar de dedos ou chacoalhar de varinha, eis que surge o desejado.
Mas, alto lá!, mesmo nos contos de fadas, há uma prerrogativa para tudo acontecer: é preciso pedir. Isso significa saber qual é o seu sonho, visualizá-lo com detalhes, aceitá-lo e se considerar merecedor dele.
Com a primeira etapa definida, está na hora de perguntar o que se pode fazer para concretizar o sonho. Deixe de lado o gênio da lâmpada e a fada madrinha. Agora é por sua conta e risco. É você quem irá traçar essa trajetória, tão genial e emocionante, de transportar o mundo das idéias para o real. Sabe como? Planejando, executando e alternando soluções.
É importante, também, confrontar o planejamento com o real para remodelar o sonho de acordo com a realidade que se apresenta... Os psicanalistas chamam isso de solução de compromisso. É como se fosse um pacto que você faz consigo mesmo e com a realidade para alcançar o que almeja – sem perder a disposição para realizar os ajustes necessários.
Não há magia nem milagre. Se você reconhece o sonho e já percebeu que ele é factível, está na hora de entrar com o plano de ações. Caneta e papel na mão. Escreva o que quer, em detalhes, e marque uma data para começar – hoje mesmo, por que não?, e o período no qual espera alcançá-lo. Não esqueça: você é o protagonista da história.
Pra começar, trace objetivos; pergunte-se se esses sonhos são factíveis, e se dá para torná-los possíveis com ajustes e adaptações.
A seguir vem a fase das escolhas. Saiba que realizações exigem empenho, tempo e dedicação. Por isso, é importante saber se você está investindo no que realmente trará felicidade. Diante de dúvidas, como “caso ou viajo pelo mundo?”, você terá de escolher uma direção.
Chegou a hora de planejar. Realizar um sonho pode ser algo demorado. E as conquistas desse caminho acontecem sem afobação ou rigidez. É preciso prever tempo para acidentes de percurso. Tropeços e erros não são sinais de fracasso. Uma dose de tolerância, sem perder o foco no futuro, ajudará a continuar. É uma questão de reformular os prazos, sem desanimar. Os fatos imprevisíveis nos impulsionam para a frente e nos fazem acumular sabedoria para progredir.
Outro ponto importante: adaptação. Quanto maior o grau de flexibilidade, mais chances de ser bem-sucedido. Essa é uma unanimidade entre os especialistas quando o assunto é concretizar os sonhos. É fundamental abrir possibilidades, pensar em alternativas e modificar seu comportamento de acordo com o que a realidade lhe apresenta.
Caminhar em direção ao sonho é isto: sempre voltar ao planejamento e evoluir com ele, se moldando às situações sem negar a realidade

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Um problema de mãe

Uma mãe judia tentou educar seu filho da maneira mais tradicional possível. O rapaz, porém, tinha uma personalidade forte, e fazia apenas aquilo que o coração lhe indicava.




Quando morreu, ela foi direto para o Céu – já que tinha sido um exemplo de dedicação na Terra.



Ali chegando, contou às outras mães sua agonia com o filho – e descobriu que nenhuma delas estava satisfeita com os caminhos que seus descendentes haviam seguido.



Depois de dias de conversa – em que lamentavam não terem sido fortes o suficiente para controlar a família – o grupo viu Nossa Senhora passando.



“Aquela ali conseguiu educar seu filho!”, disse uma das mães.



Imediatamente, todas se dirigiram até Nossa Senhora, e elogiaram a carreira de Jesus.



“Ele foi um sábio”, disseram. “Cumpriu tudo que tinha lhe sido destinado, andou no caminho da verdade, não se desviou um só minuto, e até hoje é motivo de orgulho para sua família!”



“Vocês têm toda razão”, respondeu Nossa Senhora. “Mas, para falar a verdade, meu sonho era que ele fosse médico”.

Um problema de mãe

Uma mãe judia tentou educar seu filho da maneira mais tradicional possível. O rapaz, porém, tinha uma personalidade forte, e fazia apenas aquilo que o coração lhe indicava.




Quando morreu, ela foi direto para o Céu – já que tinha sido um exemplo de dedicação na Terra.



Ali chegando, contou às outras mães sua agonia com o filho – e descobriu que nenhuma delas estava satisfeita com os caminhos que seus descendentes haviam seguido.



Depois de dias de conversa – em que lamentavam não terem sido fortes o suficiente para controlar a família – o grupo viu Nossa Senhora passando.



“Aquela ali conseguiu educar seu filho!”, disse uma das mães.



Imediatamente, todas se dirigiram até Nossa Senhora, e elogiaram a carreira de Jesus.



“Ele foi um sábio”, disseram. “Cumpriu tudo que tinha lhe sido destinado, andou no caminho da verdade, não se desviou um só minuto, e até hoje é motivo de orgulho para sua família!”



“Vocês têm toda razão”, respondeu Nossa Senhora. “Mas, para falar a verdade, meu sonho era que ele fosse médico”.

É mais gratificante

Paul ganhou de seu irmão, como presente de Natal, um automóvel novo.
No dia de Natal, quando Paul saiu de casa, percebeu que um moleque de rua estava andando em volta de seu brilhante carro zero, admirando-o.

- Este carro é seu? Perguntou o menino.

Paul confirmou com a cabeça. Meu irmão me deu de presente no Natal.
O garoto estava maravilhado.
- Quer dizer que seu irmão deu a você e você não gastou nada? Cara, eu queria...

Paul julgou saber como o garoto completaria a frase. Por certo iria dizer que queria um irmão como o dele. Mas o que o moleque disse deixou Paul perplexo.
- Eu queria, continuou o garoto, poder ser um irmão assim.

Paul olhou para o garoto surpreso e, impulsivamente, lhe perguntou:
- Você gostaria de dar uma volta no meu automóvel?
- Sim, eu adoraria.

Depois de uma voltinha, o menino virou-se e, com os olhos resplandecentes disse: - Você se importa de passar em frente à minha casa?
Paul sorriu consigo mesmo, pensando que sabia exatamente o que o moleque queria. Certamente desejava mostrar aos vizinhos que podia voltar para casa num carrão.

Mas Paul se enganara outra vez.
- Você dá uma paradinha ali onde estão aqueles dois degraus? Pediu o menino.

O garoto saiu do carro e subiu os degraus correndo. Logo, Paul o viu voltando. Mas não estava mais andando rápido, estava carregando seu irmãozinho paralítico. Fê-lo sentar no degrau de baixo e, abraçando-o com força, mostrou o carro.

- Lá está Buddy, exatamente como eu contei lá em cima! O irmão deu o carro a ele de presente de Natal e isso não lhe custou nem um centavo. Algum dia eu vou dar a você um como este... Daí, você vai poder ver, por você mesmo, as coisas bonitas. As vitrinas enfeitadas no Natal, as ruas e árvores iluminadas, as belezas enfim, sobre as quais eu tenho tentado contar a você.

Paul saiu do carro, pegou o garotinho no colo e o colocou no banco da frente, a seu lado. O irmão mais velho, com olhos brilhantes, sentou-se ao lado dele e os três começaram um inesquecível passeio de Natal.

Naquele momento, Paul compreendeu que é mais gratificante dar...

Uma história, uma lição...
Nesses tempos de tanto egoísmo, de individualismo e indiferença para com o sofrimento alheio, vale a pena refletirmos um pouco sobre esses pequenos gestos, que tanto engrandecem o homem.

Nesses tempos em que as criaturas estão ávidas por ter, e ter cada vez mais, vale pensarmos em conjugar o verbo ser.

Ser atencioso, ser caridoso, ser afetuoso, enfim, romper a concha do egoísmo e descobrir na doação aos semelhantes, a alegria de viver.

Pense nisso!
Diz um sábio provérbio chinês:
Se há luz na alma, haverá beleza na pessoa.
Se há beleza na pessoa, haverá harmonia no lar.
Se há harmonia no lar, haverá ordem na nação.
Se há ordem na nação, haverá paz no mundo.

terça-feira, dezembro 08, 2009

O Pote Rachado

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessado em seu pescoço.Um dos potes tinha uma rachadura. Enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o outro chegava apenas com a metade da água.Foi assim por dois anos, diariamente: o carregador entregando um pote e meio de água na casa do chefe.Claro que o pote estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas metade do que ele havia designado a fazer.Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem, um dia a beira do poço:- Estou envergonhado e quero pedir-lhe desculpas.- Por que? - perguntou o homem. De que você esta envergonhado?- Nestes dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade de minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços. Disse o pote.O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão, falou:- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho. De fato, a medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao longo do caminho, e isto lhe deu certo ânimo.Mas ao final da estrada, o pote rachado ainda se sentia mal porque tinha a metade e de novo, pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse, então, o homem ao pote:- Você notou que pelo caminho só havia flores do seu lado? Eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no seu caminho. E cada dia, enquanto voltavamos do poço, você as regava.Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa."Cada um de nós temos "defeitos", todos nós somos potes rachados". Porém se permitirmos, podemos usar estes nossos defeitos para embelezar as nossas vidas. Nunca tenha medo dos seus defeitos. Se você os reconhecer, eles poderão causar beleza.Lembre-se sempre:NUNCA TE JULGUES INÚTIL, DEUS TE FEZ SEM CÓPIA...

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Milho bom

Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido.
Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho Gigante" da feira da agricultura do município. Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito.
E o seu milho era cada vez melhor...
Numa dessas ocasiões, um repórter de jornal, ao abordá-lo após a já tradicional colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre como costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.
O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com os vizinhos, então perguntou:
- Como pode o senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos, quando eles estão competindo com o seu em cada ano?
O fazendeiro pensou por um instante e respondeu:
- Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom.
Ele era atento às conectividades da vida. O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho também não tivesse a qualidade aumentada.
Assim é também em outras dimensões da nossa vida.
Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.
Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem.
E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.

terça-feira, dezembro 01, 2009

Só R$25,00

Só R$25,00

Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado e irritado encontrou o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta .

- "Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?"

- "O que é?" - respondeu o homem.

- "Pai, quanto você ganha em uma hora?"

- "Isso não é da sua conta. Porque você esta perguntando uma coisa dessas?", o homem disse agressivo.


- "Eu só quero saber . Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?"

- "Se você quer saber, eu ganho R$ 50 por hora."

- "Ahh..." o menino respondeu, com sua cabeça para baixo.

- "Pai, pode me emprestar R$ 25,00?"

O pai estava furioso,
"- Essa é a única razão pela qual você me perguntou isso? Pensa que é assim que você pode conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou algum outro disparate? Vá direto para o seu quarto e vá para a cama. Pense sobre o quanto você está sendo egoísta .Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades."

O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.

O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino.

Como ele ousa fazer essas perguntas só para ganhar algum dinheiro?

Após cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar.

Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$ 25,00 porque ele realmente não pedia dinheiro com muita freqüência. O homem foi para a porta do quarto do menino e abriu a porta.

- "Você está dormindo, meu filho?", Ele perguntou.

- "Não pai, estou acordado", respondeu o menino.
- "Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você a pouco...", afirmou o homem. "Tive um longo dia e acabei descarregando em você. Aqui estão os R$ 25 que você me pediu."


O menino se levantou sorrindo. "Oh, obrigado pai!" gritou. Então, chegando em seu travesseiro ele puxou alguns trocados amassados.

O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a se enfurecer novamente.

O menino lentamente contou o seu dinheiro , em seguida olhou para seu pai.

- "Por que você quer mais dinheiro se você já tinha?" - Gruniu o pai.

- "Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho", respondeu o menino.

- "Papai, eu tenho R$ 50 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo... Por favor, chegue mais cedo amanhã em casa. Eu gostaria de jantar com você."

O pai foi destroçado. Ele colocou seus braços em torno de seu filho, e pediu o seu perdão.

É apenas uma pequena lembrança a todos vocês que trabalham arduamente na vida. Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos o tempo sem ter passado algum desse tempo com aqueles que realmente importam para nós, os que estão perto de nossos corações. Não se esqueça de compartilhar esses R$ 50 no valor do seu tempo com alguém que você ama.

Se morrermos amanhã, a empresa para a qual estamos trabalhando, poderá facilmente substituir-nos em uma questão de horas. Mas a família e amigos que deixamos para trás irão sentir essa perda para o resto de suas vidas.